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BlueStacks 5 chega com promessa de foco ainda maior em jogos de Android no PC

  • Foto do escritor: Igor Almenara
    Igor Almenara
  • 25 de jan. de 2022
  • 4 min de leitura

Nesta quarta-feira (19), o BlueStacks 5 deixa o período de testes e chega ao grande público com sua versão estável. Entre os destaques da edição estão menus retrabalhados, ajustes precisos e consumo de recursos otimizado para proporcionar o que seria “a próxima geração de jogos Android”, nas palavras da própria BlueStacks.

Se desempenho é um problema recorrente em emuladores, o BlueStacks 5 tenta solucioná-lo em várias frentes. O programa foca a mais recente atualização na relação entre o software e os recursos disponíveis no sistema. Em comparação com o antecessor, as mudanças abrem caminho para máquinas mais enxutas e, nas mais parrudas, o desempenho pode ir ainda mais longe do que antes.


Segundo a BlueStacks, o consumo de memória RAM chega a ser 50% menor no BlueStacks 5, a inicialização do sistema virtual passa a ser 40% mais rápida e a estrutura do software passou por ajustes para elevar a taxa de quadros ainda mais, proporcionando animações suaves e alta responsividade em games compatíveis.

O BlueStacks continua focado em jogos e, por isso, dá ao jogador um extenso menu de configurações para ajustes finos sobre. É possível selecionar com facilidade a resolução da janela, a GPU encarregada pelos gráficos, quanto de memória RAM pode ser alocado e até a quantidade de núcleos do processador que devem encarar o emulador — tudo isso de forma simples e extremamente amigável, permitindo que você foque apenas na diversão.


Um Android completo na tela do PC

Uma das principais novidades do BlueStacks 5 está no seu gerenciador de múltiplas instâncias, aqui nomeado em inglês como “Multi-Instance Manager”. Não se assuste com o nome: na verdade, a novidade permite que o usuário crie vários “dispositivos virtuais” numa mesma máquina sem muita dificuldade, clonando-a de uma virtualização existente ou criando uma do zero.


(Imagem: Igor Almenara/Canaltech)

Assim, o usuário pode explorar as possibilidades de brincar com várias contas do Google simultaneamente — seja qual for a necessidade dessa prática. É possível abrir mais de uma delas ao mesmo tempo, mas é importante se atentar ao gerenciamento de recursos da máquina antes de começar a explorar os clones, afinal, se uma instância tem acesso a quase toda a memória, pouco restará para as demais e isso pode ocasionar problemas de desempenho e crashes.

Vale ressaltar que cada instância pode ser distinta. Elas podem rodar versões do Android de 32 ou 64 bits, dependendo do que você configurar no momento da clonagem. O processo, assim como as outras configurações, é bem simples; ainda assim, se estiver com dificuldades, o suporte da BlueStacks elaborou um tutorial ilustrado bastante completo em sua página oficial para guiar qualquer pessoa.


(Imagem: Igor Almenara/Canaltech)

Do outro lado, o modo Eco minimiza a quantidade de recursos consumidos por uma unidade do BlueStacks. Ao habilitá-lo, o sistema reduz a demanda em até 87% no CPU e 97% na GPU, tornando-o mais eficiente para ser colocado ao lado de outras tarefas de maior importância ou até outras instâncias do emulador.

O uso de RAM, outro recorrente vilão em emuladores, também recebeu ajustes significativos e um “modo econômico” alcançável em um clique. O recurso chamado Trim Memory “enxuga” a memória sendo consumida em segundo plano pelo emulador e abre espaço para outras tarefas, assim como acontece em mecanismos semelhantes no celular.

Logicamente, isso é também reforçado por outras mudanças inseridas nos “bastidores” do código do dispositivo virtual. O BlueStacks comenta que a sua quinta edição é “construída para oferecer estabilidade e desempenho durante longas sessões de jogo”, algo que, se provado na prática, minimiza os problemas e permite foco maior nas atividades.


Praticidade para jogos

O BlueStacks 5 herda a criação e uso de Macros da versão anterior e permite até importação dos atalhos favoritos para poupar o trabalho de usuários antigos. Além disso, os controles na tela são adaptados para os principais games da Play Store, mas se não servirem, é possível ajustá-los rapidamente a partir do menu lateral — e tem tutorial ilustrado no suporte do BlueStacks, também.


(Imagem: Igor Almenara/Canaltech)

A interface do emulador está mais limpa, para que você foque exclusivamente no seu dispositivo virtual. As configurações iniciais são extremamente descomplicadas e a curva de aprendizado para entender é quase nula — é como mexer num celular Android, só que com a ajudinha de um teclado e um mouse.

Dito isso, algumas coisas podem não funcionar bem. A entrada da maioria dos apps é adaptada para o toque e, por isso, eles podem não se adaptar ao combo teclado + mouse. Nesse caso, é necessário um pouco de paciência para a experimentação antes de partir para a ação — tenha isso em mente na sua primeira experiência.


O imenso catálogo do Play Pass está todo aqui. (Imagem: Igor Almenara/Canaltech)

Milhares de jogos estão disponíveis na Play Store, mas é importante ficar atento às restrições de uso de cada um: alguns títulos competitivos não permitem que você utilize emuladores para jogar, pois a prática pode gerar vantagens numa competição. Se desrespeitar esses termos, sua conta pode ser banida permanentemente, até mesmo de celulares também conectados a ela.

Requisitos mínimos do BlueStacks 5

O foco aqui é escalar de acordo com o desempenho disponível, mas isso não significa que PCs mais fracos ficaram de fora. Os requisitos mínimos são:

  • Processador: não especificado;

  • Memória: 2 GB de RAM;

  • Armazenamento: 5 GB livres;

  • Sistema operacional: Windows 7, 8 ou 10.

Por se tratar de uma virtualização, é preciso habilitar a aceleração por hardware no SETUP, diretamente na BIOS. Sem ele, o CPU dedicará somente um dos seus núcleos para rodar o dispositivo virtual e, independente da configuração escolhida, o emulador apresentará desempenho instável.

O download do BlueStacks 5 pode ser feito gratuitamente a partir do seu site oficial. Anteriormente, o programa estava na versão beta. É uma boa opção desinstalá-lo completamente da máquina antes de partir para o lançamento final.


 
 
 

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