top of page

O modo noturno e a expectativa pelo que já vimos

  • Foto do escritor: Igor Almenara
    Igor Almenara
  • 14 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de set. de 2020

Já perdi a conta da quantidade de matérias produzidas que descrevem apenas rumores sobre o "modo noturno", ou "modo escuro", "dark mode", "night mode" e tantos outros sinônimos. A falta de substância nessa novidade me fez refletir: o que é o modo escuro?


Como muitos ainda se lembram, o modo escuro já foi tema principal de todos — acredite, todos — os celulares há algum tempo. Esse fenômeno aconteceu ainda na época das telas LCD, lá no começo desta década em que vivemos. Entretanto, tudo mudou na introdução do Android Kit Kat (não consigo me lembrar quando aconteceu no iOS, desculpe-me) e não consigo entender a razão.


Na verdade, compreendo que o tema predominantemente preto com detalhes de linhas azuis era absurdamente cafona, o design precisava mudar. Além disso, os benefícios do OLED/AMOLED ainda não haviam sido introduzidos nas telinhas (minúsculas, por sinal). Portanto, preencher todo o tema do Android com um branco estridente não faria mal; pelo contrário, seria uma repaginada total do que víamos nos smartphones mais populares da época; a chegada da "modernidade". Uma nova era.


Os anos se passaram e a tecnologia dos smartphones evoluiu espantosamente. Atualmente, reclamamos de cortes discretos na parte superior do smartphone — e até retornamos para mecanismos móveis como nos Samsung Galaxy A80 e Xiaomi Mi 9T —; mas na outra metade da década tínhamos bordas espessas, câmeras extremamente limitadas, telas pequenas e um excesso de dispositivos que pouco se diferenciavam uns dos outros.


Neste processo, as telas OLED/AMOLED (e derivadas) foram introduzidas e já são adotadas pela imensa maioria de dispositivos, sendo sinônimo de qualidade, um padrão a ser seguido. Essas telas, compostas por resíduos orgânicos (quanta pomposidade), acabaram por destacar algo que ainda não sabíamos, mas que era evidente: telas claras consomem mais energia.


E tudo isso só foi descoberto pela ausência da retroiluminação na tecnologia OLED, trazendo cores, contraste e o preto, absurdamente precisos. Quanto mais "preto absoluto" na tela, maior a economia de energia e isso tornou-se novidade (de novo)!


Agora, pouco a pouco e, aparentemente, com muito esforço, várias aplicações estão (re)introduzindo o modo escuro para suas interfaces. Nas matérias recentes, devo, de certa forma, parabenizá-las pelo feito e dizer o porquê da paleta escura ser mais eficiente e elegante — e é curioso como parece ser algo novo.


O modo escuro já esteve conosco e já conhecíamos parte dos benefícios trazidos por ele. Lógico, não era algo proposital e não passava de uma escolha de design, nada uniforme entre os aplicativos — embora predominante no sistema. Seu retorno poderia ter sido evitado, simplesmente evitando tê-lo deixado de lado.


Após essa análise espinhosa, eu só queria enfatizar que o WhatsApp está sendo muito preguiçoso na sua introdução do modo escuro. Adianta isso aí!

Sobre qual matéria estou falando?


Explico brevemente: quando colunas forem publicadas no Engenheiro em Formação, irei relacioná-las com textos meus publicados nos veículos que participo. Além de ter um toque de originalidade (afinal, coluna de colunas), me ajuda a te manter comigo por mais um tempo e enriquece o portfólio!





Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page